O Auto-conhecimento
O auto-conhecimento leva à autoconfiança, sendo um dos fatores chave para abandonar a postura de insegurança.
Quando não te conheces, promoves dentro de ti a insegurança, que se reflete em comportamentos inconscientes, automatizados, que te aprisionam nessa zona de conforto que é a vitimização.
Sabes quais as principais causas da insegurança e o que promove essa sensação?
O desconhecimento gera insegurança como mecanismo de defesa para que não nos coloquemos numa situação de risco.
Experiências anteriores mal resolvidas, que tiveram mais impacto do que aquele que deviam ter. Falta de autoestima, que não te permitem confiar em ti própria, em momentos importantes da tua vida.
No entanto, há sempre uma boa altura para virarmos o jogo a nosso favor, para que assim, possamos liderar a nossa vida.
Existem sinais que te podem manter refém nesse papel de vitima, como reflexo da falta de autoestima:
1 – Não enfrentar uma determinada situação que te provoque medo, preocupando-te demasiado com os resultados.
2 – Foco excessivo nas fraquezas e vulnerabilidades.
3 – Falta de compromisso em resolver a insatisfação com algo
4 – Auto-exigência (padrão ou nível de qualidade que as pessoas colocam sobre si mesmas). O excesso de auto-exigência leva à auto-punição.
5 – Colocar um padrão, de uma forma inconsciente, acima dos 100%, alterando assim a sua perceção.
6 – Comparação em demasia com outras pessoas que acha que faziam melhor.
7 – Medo do julgamento das outras pessoas.
8 – Adotar uma postura física pouco confiante que provocará uma fisiologia de falta de confiança.
A auto-imagem é uma avaliação extremamente subjetiva que alguém faz de si mesmo. Uma pessoa com auto-estima, é uma pessoa com segurança e que se valoriza a si mesma nos diversos papeis da sua vida. A auto-estima está ligada à autoconsciência, que de uma forma simples é a capacidade de nos conhecermos, conhecer as nossas próprias emoções, evitando ficar à mercê delas.
Determinados acontecimentos acabam por se resolver por si. O distanciamento e o silêncio são, por vezes, a melhor resposta. Mas, nem sempre é assim. As situações que não enfrentamos porque tememos a realidade, geram emoções e, essas emoções, vão intensificando estados de espírito dentro de nós, tais como: ansiedade, nervosismo, preocupação, receio, desconfiança, etc.
O resultado nem sempre depende de nós, mas, depende a disposição para a acção, a forma como tentamos resolver essa situação e, se o resultado não for o esperado, ao menos, agimos, tentámos.
Por vezes, o problema é tão grande como a importância que lhe dás. Ver o lado positivo das coisas, dar mais importância para as qualidades do que aos defeitos permite-te encarar mais facilmente a solução do que o problema em si.
As metas ajudam a cumprir objetivos e assim, auto motivam-nos para estabelecer compromissos que nos impelem para a acção. Se há algo que não nos satisfaz, aí, só por si, é um forte motivo para criar um compromisso.
A perfeição não existe, quando te focas nessa possível perfeição aumentas a tua autoexigência e assim focas a tua atenção no erro e na imperfeição. A irritação face ao teu desempenho e dos outros, é uma sensação constante. Quando assim é, o espectro emocional é muito curto, assumindo uma visão dualista do mundo (branco, preto; certo, errado; correto, incorreto). A flexibilidade não significa falta de rigor, o que te permite encarar mais opções, levando-te à descontração.
O nosso comportamento trabalha por espelhagem, o que só por si, dá foco ao impacto que os outros poderão ter em nós. Quando esse foco é aumentado, surgem as comparações, a inferioridade e com isso o medo do julgamento das outras pessoas. Se tiveres perfeita noção dos teus pontos fortes e fracos, esse impacto deixa de ter força. Normalmente, a imagem que criamos dos outros, nem sempre corresponde à realidade, focando a nossa atenção apenas nas qualidades, deixando os defeitos para segundo plano.
Confia em ti, pois se não confiares nunca vais acreditar que tudo pode ser diferente, continuando na mesmice e com isso vais cavando um fosso cada vez maior entre o que que tens e o que gostarias de ter ou SER.