Eneagrama
Uma ferramenta de auto-descoberta
O Eneagrama é um instrumento milenar
de autoconhecimento.
O eneagrama
Composto por um círculo, um triângulo e uma hexade, o eneagrama é uma figura geométrica de nove pontas que funciona como símbolo processual.
Pode ser usado na compreensão e estudo de qualquer processo contínuo, uma vez que, na sua lógica, o fim é sempre o início de um novo ciclo.
O Círculo – A Lei do um!
A Héxada – A Lei dos sete!
O Triângulo – A Lei dos três!
Como o eneagrama chegou aos nossos dias
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Veio para o ocidente pelo estudioso do comportamento humano, o armênio George Ivanovitch Gurdjieff, popularizou-se como uma ferramenta de trabalho de psicólogos, terapeutas, professores e coachs.
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Alguns anos mais tarde, Oscar Ichazo, filósofo boliviano, pesquisou e sintetizou os vários elementos do eneagrama. No início da década de 50, Ichazo associou as nove pontas do símbolo aos nove tributos divinos que refletem a natureza humana, oriundos da tradição cristã. Nascia a relação entre o eneagrama e os tipos de personalidade.
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Por fim, em 1970, o médico psiquiatra Cláudio Naranjo correlacionou os tipos do eneagrama às características psiquiátricas que conhecia, começando a expandir as resumidas descrições de Ichazo e montando um sistema de tipologias.
O Eneagrama mapeia 9 perfis de personalidade, ajusta-se a diferentes níveis de consciência,
levando frequentemente as pessoas a assumirem e superarem pontos fracos em um nível inédito.
O Eneagrama aplica-se transversalmente, aumentando a retenção e o impacto na mudança, estudando estratégias individuais e de interação de cada indivíduo.
OS TRÊS CENTROS DE INTELIGÊNCIA Do eneagrama
SENTIMENTO.PENSAMENTO. AÇÃO
O Eneagrama atribui três centro de inteligência, ou três centros de energia. Cada centro de inteligência, é composto por três perfis de personalidade. O centro de inteligência emocional (Sentimento), mental (Pensamento) e o instintivo (Ação).
Embora a nossa personalidade seja composta por cada um destes centros de inteligência, há sempre um mais dominante e tendencioso em detrimento dos outros. Essa energia é o que forma a nossa forma de percecionar o mundo e a forma como interagimos com ele.
O uso mais frequente dessa energia, faz a nossa personalidade sentir-se mais segura e confiante, usando essa energia que nos é mais familiar.
Cada um tem autonomia para tomar decisões e energia suficiente para levar a ações distintas. No entanto, o que acontece é que na maioria das vezes estes centros de inteligência estão desequilibrados em nós. Ou estamos muito no corpo (instinto), na cabeça (mentais) ou no coração (emocionais).
O equilíbrio destes centros de inteligência é um trabalho de desenvolvimento pessoal.
A forma como nos relacionamos com as outras energias
causa, em algumas situações, desequilíbrios internos,
visto que exageramos numa delas e subestimamos as outras duas.
A base da composição dos tipos de eneagrama
É uma estratégia de pensamento repetitiva que nos leva a adoptar mecanismos de defesa. É uma ideia fixa que cada tipo do Eneagrama possui, por meio do qual, analisa e julga os acontecimentos à sua volta. Quando não pode satisfazer normalmente e no tempo certo as suas necessidades, vai continuar a procurar essa satisfação.
É uma emoção viciada que cada tipo do Eneagrama possui. Aparece com muito frequência e intensidade, quase como uma dependência. No caso das tríades, quanto mais a pessoa se sente com medo (mentais), sem controle (instintivos), ou rejeitada/insatisfeita (emocionais), mas essa emoção aparece. Como atua de uma forma inconsciente, na maioria das vezes não nos apercebemos dessas emoções no momento em que surgem, apenas mais tarde, com as sensações que trazem acopladas.
A personalidade atua como um mecanismo de defesa, que nos permite manter vivos, satisfeitos física, emocional e socialmente. Quando nascemos, vimos com um estado de essência, ainda sem traços de personalidade, no entanto, assim que vamos crescendo, começamos a adotar traços que nos definem, a nossa personalidade. Ela, desenvolve dois “Eu” em nós, o que queremos que os outros vejam e o que gostaríamos de ser, para assim nos sentirmos amados, respeitados e aceites.
Crença é a firme convicção e a conformidade com algo. A crença é a ideia que se considera absoluta e verdadeira e à qual se dá todo o crédito. São formadas a partir da visão que a pessoa tem de si e do mundo. Cada pessoa tem três tipos de crenças, as nucleares, que estão na base da personalidade, as secundárias, que derivam das nucleares, mas também de influência de experiências ou pessoas e as superficiais, que derivam das secundárias, mas que atuam mais ao nível da identidade.